O Matanza[1] foi idealizado nos idos de 1996 por Jimmy e Donida, atendendo à brilhante idéia de explorar as melodias simples e diretas da fase inicial da carreira do cantor americano Johnny Cash, adaptadas a um andamento de bateria como o que se ouvia da banda escocesa The Exploited. Completavam essa formação embrionária, o baterista Nervoso e o baixista Diba, registrada na demo de 1998 "Terror Em Dashville".
Em 1999, uma nova gravação atrairia a atenção do produtor Rafael Ramos, e levaria o Matanza à assinar com a hoje extinta Abril Music para o lançamento de seu primeiro CD. Já contando com China no baixo, "Santa Madre Cassino" foi gravado em Dezembro de 2000 e lançado em Março do ano seguinte, pouco antes da banda ser demitida da gravadora por falta de um sucesso radiofônico.
O Matanza segue com Rafael Ramos para a Deckdisc e grava no estúdio Tambor o seu segundo álbum, "Música para Beber & Brigar", agora com Fausto às baquetas. Desde álbum, destacaram-se "Pé na Porta, Soco na Cara" e "Bom é Quando Faz Mal", cujos videoclipes foram dirigidos por Eduardo Kurt, responsável também pelo de "Ela ROubou Meu Caminhão", do primeiro álbum, e por todos os que viriam a compor o tributo à Johnny Cash.
O projeto "To Hell With Johnny Cash" começou como um compacto de quatro músicas que a banda costumava tocar em seus shows mas, em pouco tempo, já orçavam-se 3 compactos, com 12 músicas ao todo. No começo de 2005, com o surgimento de uma nova mídia, o projeto tomou ares de disco de carreira e o resultado foi um CD-DVD, reconhecido como o primeiro título em DualDisc de um artista brasileiro em território nacional.
Gravado em meados de 2006 e lançado em Outubro do mesmo ano, "A Arte do Insulto" revelou uma banda imensamente mais profissional, apta à encarar a estrada de uma forma inconcebível no começo de carreira. A seriedade para com a música seria expressa no tom das letras, no peso das composições e na intensidade do show, o que levaria, mais tarde, à gravação de um DVD. O trabalho de divulgação do álbum contou ainda com o videoclipe de "Clube dos Canalhas", dirigido por Rudi Lagemann e fotografado por Tuca Andrade, e com a revista Matanza Comix, com quadrinhos de Alan Sieber, Arnaldo Branco, Daniel Etê, entre outros, além do próprio Donida, editor da publicação
O registro "Matanza Ao Vivo" gravado no Hangar 110 (SP) em Dezembro de 2008 e dirigido por Romi Atarashi, conta com Jonas na bateria e marca a transição para uma nova fase. O guitarrista Donida deixa os palcos para dedicar-se exclusivamente à composição do material da banda. Seu lugar, nos palcos, é ocupado por Maurício Nogueira (Ex-Torture Squad).
Cinco anos após "A Arte do Insulto", o Matanza lança "Odiosa Natureza Humana", em Março, pela Deckdisc. O agradado 5º álbum de estúdio (e 4º de inéditas) começou a ser feito em 2010 e foi gravado em 3 dias, ao vivo, com fita de rolo (nada de arrumações digitais) e produção de Rafael Ramos no estúdio Tambor. Depois de 15 anos de carreira, 6 CD's e um DVD lançados e uma média anual de 90 shows, "Odiosa Natureza Humana" traz o Matanza mais Matanza do que nunca: pesados, rápidos, mal-humorados, irônicos e tocando o country-hardcore que é sua marca registrada